Com a correria do dia a dia, é normal se sentir sobrecarregado por pequenas irritações e problemas que, muitas vezes, não merecem tanta atenção assim. Então, como podemos fazer escolhas melhores sobre onde investir nossa energia emocional?
Nem tudo vale o nosso desgaste emocional. Pense nos momentos em que você se estressou com um comentário negativo ou ficou chateado porque algo não saiu exatamente como planejou. Será que isso realmente merece tanto do seu tempo e energia?
Tudo depende da perspectiva. Sempre que me encontro em uma situação estressante, faço uma pausa e me pergunto: “Isso vai importar daqui a um ano? E daqui a cinco anos?” Na maioria das vezes, a resposta é não. Isso me ajuda a redirecionar minha energia para coisas que realmente importam.
Outra estratégia é priorizar o que é essencial. Quando tentamos abraçar o mundo, acabamos nos desgastando com tarefas e responsabilidades que não agregam valor real às nossas vidas. Aprender a dizer “não” é libertador. Não precisamos estar disponíveis para tudo e todos o tempo todo. Reservar um tempo para nós mesmos, para atividades que nos fazem bem e para pessoas que realmente importam pode transformar nossa qualidade de vida.
Além disso, estar ciente dos nossos gatilhos emocionais é crucial. Cada um de nós tem situações específicas que nos desgastam mais facilmente. Identificar esses gatilhos e desenvolver maneiras de lidar com eles de forma saudável pode evitar muitas batalhas emocionais. Às vezes, simplesmente respirar fundo, dar uma volta ou conversar com um amigo pode fazer toda a diferença.
E para finalizar, gostaria de falar sobre a importância de cuidar da nossa saúde mental. Buscar ajuda profissional, como a terapia, pode ser um ótimo caminho para aprender a gerenciar melhor nossas batalhas emocionais. Ter um espaço seguro para falar sobre nossas preocupações e desafios pode nos ajudar a construir uma vida mais equilibrada e feliz.
Vamos escolher melhor onde investir nossa energia emocional, reservando-a para aquilo que realmente nos faz bem.
Com carinho,
Psicóloga Leiza Lermen